Muito importante para a cura e manutenção da saúde em geral é a prática do perdão. Ao perdoar, liberamos a energia negativa do rancor, que abaixa nosso estado vibracional e seguimos então mais leves. Esse estado vibracional mais baixo do rancor é propício para desequilíbrios mentais e emocionais que com o tempo podem se manifestar fisicamente como doenças psicossomáticas. Além disso, por sintonia vibracional atraímos pessoas (encarnadas ou não), lugares e situações que estão nessa mesma faixa vibratória ou semelhante, onde comportamentos, palavras e pensamentos que refletem tais emoções são endossadas e potencializadas, podendo perpetuar um ciclo por bastante tempo sem ao menos percebemos.
Ao perdoamos alguém que nos feriu, muitas vezes sentimos a energia sendo liberada, ficando mais leve, isso pode ser notado com a respiração que muda – passando de travada para mais solta, inclusive isso é um bom indicativo de que está funcionando. Algo importante a ser notado é que na maioria das situações que passamos que necessitam de perdão, há um aprendizado para o nosso crescimento e evolução, mesmo que pequeno. Ao entendermos isso, o processo do perdão fica mais fácil.
Às vezes ainda convivemos com a pessoa que ressentimos e após o perdão e a integração do aprendizado, passamos a ver o convívio com outra perspectiva e nos colocamos numa posição diferente no relacionamento, o que gera mudança na dinâmica da relação.
Por mais que seja desafiador exercer o perdão em algumas situações, sempre vale a pena. O benefício de ser livre e não vibrar mais num estado de ressentimento por si só já é uma ótima vantagem. A verdade é que é preciso ter coragem para encarar que tudo que passamos foi para nosso crescimento e muitas vezes concordamos passar por tais situações antes de encarnar, como forma de desenvolver certas qualidades ou para quitarmos carmas antigos. Ao enxergar por essa ótica mais ampla, fica mais fácil entender o processo e exercer o perdão. Não necessariamente o perdão vem de uma única vez, ás vezes é preciso fazer um esforço contínuo com a intenção de perdoar para que de fato o perdão possa ser realizado e a energia do ressentimento liberada.
Há como perdoar pessoas mesmo que não haja o contato com ela, que esteja morta ou distante. Uma maneira eficaz é visualizá-la na sua frente, olhá-la nos olhos e pedir perdão, de forma genuína. Funciona também. O importante é se ver livre do ressentimento que há guardado. A outra pessoa não precisa nem saber que foi perdoada. Agora, se ela se ressente pelo que fez, já é um caso para se exercer o perdão a si mesmo.